Supremo Tribunal de Justiça suspende pena de prisão para militar que violou criança in Diário Digital Justiça 'valida' pela 3ª vez despedimento de cozinheiro com HIV in aeiou.pt
PS impõe voto contra o casamento homossexual in DN
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Acabo de ouvir na rádio que Mário “Skinhead” Machado foi condenado a 4 anos de prisão efectiva, entre outras coisas, por discriminação racial. Bravo digo eu, e espero que a maioria dos portugueses. Á que condenar, ser intolerante com a intolerância.
Isto acontece na mesma semana em que um militar, que violou uma criança de 12 anos de idade foi “condenado” a pagar 10 mil euros à criança “a título de reparação do mal do crime”.
Mas está tudo louco, ou enlouqueci eu!? Pinto da Costa foi indemnizado com 20.000 euros por ter estado 3 horas retido ilegalmente e esta criança, que ficará, sem margem para dúvidas, com “mazelas” para o resto da vida, recebe 10.000 euros, sendo novamente violada pelo facto do violador ter sido mandado cada casa “na paz do Senhor e vá lá não volte a pecar”.
E a malta, assobia para o alto. Não é minha filha, minha neta, sequer minha vizinha.
Nesta mesma linha de meter a cabeça na areia está a legalização das uniões homossexuais. Não discuto o direito de adopção ou outras questões mais “delicadas”, mas o direito legal situações “obvias” do tipo não serem impedidos pelos defensores da moralidade oca a visitar o seu/sua companheiro/a no Hospital, por “não ser familiar”, ou afastados pelos familiares com vergonha da união “ilícita”.
E outros atropelos minúsculos ou maiúsculos como sejam o direito a pensão por morte do cônjuge ou direito a dias de nojo.
Por último, a sentença de despedir um cozinheiro com HIV, mesmo não existindo qualquer prova cientifica de que SIDA se possa transmitir pela ingestão de alimentos contaminados com o vírus. E quantos de nós aceitariam ir a um restaurante, com este cozinheiro ao serviço?
O medo é o melhor aliado da hipocrisia que gera preconceitos. Por mais socialmente correctos e assépticos ás discriminações, a verdade é que não somos imunes (eu não sou), à catalogação fácil, ao ostracismo socialmente correcto. Sim, é muito difícil (quase impossível) ser-se absolutamente correcto no que diz respeito à não descriminação, à não criação de cidadãos de segunda, quer seja por actuação directa quer seja por omissão. É esta a verdadeira natureza humana?
